segunda-feira, 24 de outubro de 2011

  

A alfabetização e a conclusão dos estudos dos alunos da EJA tornam-se um fator de inserção social. Pois, para eles sua aprendizagem está relacionada com a busca de uma vida melhor e mais digna, e tendo a possibilidade de interagir melhor com as outras pessoas.  Trabalho, dignidade e vida são fatores que todos esperam alcançar. E a EJA vem para poder transformar muitas realidades.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

ANÁLISE DO FILME


O filme relata o acontecimento que separa o professor e os alunos que participam do filme "Entre os Muros da Escola”. Com isso acontecerá uma grande diferença cultural e social que gera incompreensão e atrito entre ambas as partes, que seria a frança contemporânea. Os muros da escola não são os únicos que revelam uma divisão entre os dois lados. Há também os muros invisíveis que retrata no filme, de um lado do muro um professor francês chamado François Marin, e do outro está um grupo de alunos entre 13 e 15 anos compostos por negros africanos, asiáticos latino-americanos e franceses. Seu objetivo é que seus alunos de diferentes etnias aprendam o francês, e com isso eles viveram um grande conflito entre professor e alunos.

"Entre os Muros da Escola" expõe a visão francesa do choque de civilizações

Existe um fosso que separa o professor e os alunos que protagonizam o filme "Entre os Muros da Escola", vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes do ano passado. No microcosmo de uma sala de aula, a expressão "choque de civilizações" poderia ser usada para sintetizar a relação entre eles.   

Há uma diferença cultural e social que gera incompreensão e atrito entre ambas as partes, em um retrato do que seria a França contemporânea. Os muros da escola não são os únicos que revelam uma divisão e uma impenetrabilidade entre dois lados. Há também outros muros invisíveis que estão sugeridos no filme.       
            
De um lado desse muro está François Marin, um professor de francês vivido por François Bégaudeau, que também é o autor do livro homônimo no qual "Entre os Muros da Escola" é baseado. De outro, está um grupo de alunos entre 13 e 15 anos composto por negros africanos, asiáticos latino-americanos e franceses.

François pode ser visto como um educador, em um primeiro momento, mas também como uma espécie de colonizador. Seu sobrenome Marin, que pode ser traduzido ao português como marinheiro, sugere alguém que é desbravador dos mares e de novas terras. Seu esforço em fazer com que seus alunos incorporem o idioma francês pode ser interpretado como uma espécie de "processo civilizador" imposto a esses alunos de diferentes etnias.
                            
A linguagem é o grande campo de batalha onde é travado esse conflito cultural. O filme se sustenta basicamente apenas com longos diálogos, e muitos deles trazem o frescor do improviso. Sem um roteiro em mãos, os jovens puderam criar seus próprios diálogos, o que dá a sensação de que a realidade daqueles garotos invadia a ficção de "Entre muros”.
Link - trailer  do filme:  http://www.youtube.com/watch?v=YD7CFS0mLaY

RELATO DO FILME: Mãos talentosas

O filme conta a história de superação, de dificuldade de Ben Carson um menino pobre de Detroit, que tirava más notas na escola. Era zombado pelos colegas e se achava burro. Mas, ele acreditou  em sua capacidade com o incentivo de sua mãe e se tornou o Dr. Carson que alcançou renome mundial. O que me chamou atenção nesta história foi sua mãe. Uma senhora de pouca cultura, mas muito inteligente. Não desistiu de melhorar e mudar a vida dos filhos. Procurando sempre incentiva-los  para os estudos. Estudos esses que ela não tinha, mas isso não a fez desanimar e desistir. Sempre incentivando e mostrando aos filhos como eram capazes quando se esfoçavam, queria que eles tivessem a oportunidade que ela não teve, de estudar.  Ela quando percebeu que por falta de estudo não podia ajudar seus filhos nas lições de casa, sentiu-se frustada, pensando até em suicidiu. Porém, com ajuda sai dessa depressão e  ao começa a trabalhar para um doutor passa a ter aulas com ele, e passando a se sentir mais confiante. É o que acontece com os nossos jovens e adultos que começam  a aprender a ler e escrever , passam a ter mais autoconfiança, se sentindo capazes de melhorar. Esse filme é uma lição de vida para aquele que acham que não tem jeito de mudar seu própria vida. Muitos jovens e adultos, têm poucas perpectiva de vida melhor.Esse filme nos mostra que apesar das dificuldade financeiras e culturais se enfrentar, com dedicação e fé em Deus podemos mudar nossas vidas.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

ANÁLISE do Filme "ESCRITORES DA LIBERDADE"



                                                                  RESUMO

Este filme é baseado em fatos reais e conta a história da professora Erin Gruwell ao começar a lecionar a turma 203 do 2º grau no Colégio Wilson. Após sua primeira aula, Erin percebe que a educação naquela escola não era como ela tinha imaginado.

Sua turma, assim como toda a escola, é heterogênea, dividida em gangues e etnias, ocorrendo, então, muitas desavenças e brigas violentas. Mesmo um pouco decepcionada ao descobrir o desinteresse dos alunos pela aula, ela não desiste de tentar superar as barreiras ali encontradas. A professora G, como também era chamada pelos alunos, começa a utilizar características comuns às vidas deles para lhes ensinar a matéria, fazendo com que eles se interessem um pouco mais. Também faz algumas atividades que acabam tocando suas consciências.
Um dos projetos de Erin era que seus alunos lessem “O Diário de Anne Frank” e que, após a leitura, fizessem seu próprio diário, contando tudo que quisessem: seus sentimentos, pensamentos, o que já havia se passado na vida deles, o que sonhavam. Ao ler seus diários, Erin apenas reforçou sua decisão de não desistir de seus alunos. Quando soube que a escola não emprestaria os livros aos alunos, arrumou um segundo emprego para poder comprar os livros para sua turma. Sem nenhum apoio da diretoria da escola ou de outros professores, resolveu agir sozinha, começando um terceiro emprego, para tentar conseguir recursos para viagens culturais.

Depois de lerem “O Diário de Anne Frank”, a professora G pediu, como trabalho sobre a leitura, que escrevessem uma carta para Miep Gies, a mulher que havia protegido Anne Frank, falando sobre o que acharam do livro. Os alunos, empolgados, têm a idéia de realmente mandar estas cartas. Assim, eles mesmos angariam fundos para pagar todas as despesas que haveria. Foi estudando a história do holocausto que a turma 203 passou de guetos para uma única família sem preconceitos, onde se sentiam bem e felizes. Por isso ficaram muito abalados ao saberem que Erin não ensinaria a terceira nem a quarta série, que teriam outros professores.

Por acharem que acabariam voltando a serem como eram antes, insistiram com autoridades da educação que a professora recebesse permissão para continuar a lecionar para eles. O que conseguiram, após muito esforço. Erin doou-se a sua causa pessoal, a melhora na qualidade ensino e nas relações entre professor e aluno, mudando a vida de todos, levando algum significado a suas existências.


                                                       REFLEXÃO SOBRE O FILME


O filme “Escritores da liberdade” é baseado em fatos reais, retrata uma escola problemática com jovens que fazem parte de uma comunidade imersa em tensões raciais e uma professora que defronta com o desafio de transformar a realidade dessas pessoas.

A história nos coloca em contato com uma experiência das mais enriquecedoras e necessárias, sua trama gira em torno da necessidade de criarmos vínculos reais em sala de aula, conhecendo nossos alunos, despertando para suas histórias de vida, entendendo o que os motiva a serem as pessoas que são. Observa-se a relação do filme com a nossa prática escolar quando nos deparamos com situações semelhantes e a ênfase do papel da educação como mecanismo de mudanças individuas e comunitárias.

Percebe-se a importância do Projeto Político Pedagógico, onde a escola tem a oportunidade de ser um agente transformador, com ações firmes e democráticas. O desafio de organizar a prática pedagógica contribui para a resolução das situações-problemas referente ao ato educacional, ocasionando numa prática libertadora, tendo em vista a democracia no meio escolar. Assim a escola tem uma atribuição indispensável no implemento de novas realidades sociais, a partir da conscientização de cada ser humano como artífice de possíveis avanços em sua própria vida e principalmente em uma comunidade.